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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como te encontrar quando não estás...



A brisa da manhã é seu sopro em meu ouvido
O sol quente em minha pele é o seu corpo e o seu calor
Lembro-me dos sussurros com a natureza e seu zunido
Lembro-me dos momentos, das vaidades e do seu sabor

Passeio na rua e lembro da chuva
Da correria, do desejo e da vontade
Do desespero que me cai como uma luva
Pra eu lembrar que o melhor veio mais tarde

Te encontro ainda mais nos meus sonhos
Nos momentos que eu não posso controlar
Quando tudo é só seu e não temos planos
E a vida segue com preguiça de passar

Te encontro também na minha risada
Pois ela com você sempre foi maioria
Anseio a presença, e a sua chegada
E em tudo te vejo, te encontro na alegria


~* Tai Gomes *~

sábado, 3 de setembro de 2011

hora de parar

pra sublimar
pra encantar
pra viver sem medo
pra parar de amar
pra reduzir ao máximo
pra comer bem rápido
pra viver as pressas
pra correr sem saber onde chegar
pra não ter que dizer ou dizer quando quiser
pra chegar e sair
pra ficar sem querer ir
pra voltar pro começo
pra recomeçar pelo fim
pra fazer tudo de bom ou
pra fazer tudo de ruim
pra olhar pra cima sem medo do céu
pra sonhar que está dormindo
pra fazer coisas que são suas
pra dividir com todo mundo
pra morrer no silencio da sua existência
pra saber a hora de parar

coração congelado

as verdades em bola de neve
gela meu coração
as verdades como se deve
faz meu corpo tremer sem nenhuma razão
esperei não esperar mais surpresas
mas a vida não vende verdades
a falta do seu amor me gerará tristeza
mas já não sei se o tenho
já não sei se te ganho
mas com as verdades em bola de neve
meu coração congelado, se quer apodrece

Vale a pena...

Leve como uma pena
me leve ao seu encontro
não me deixe solto no mundo
porque nessa terra se encontra de tudo
me leve pra sua vida
tão leve quanto a sua partida
me guarde em sua alma
que outra hora "a gente se esbarra"

Caminhos?

Me perdi em minha vida
entre tantos caminhos, não sei o que trilhar
Tudo mudou e há agora um movimento constante
e ainda assim parado me sinto
me percebo com medo de não estar fazendo direito
viver não precisa ser um erro
acertar é só um conceito?
errarei nessa vida errante até quando?
se ser adulto é ser correto passo longe da maturidade
fruta peca no pé nem amadure nem apodrece
há um sufoco no peito
há um desejo de não ter desejo
há uma tristeza que não passa
que escondo no trabalho
na ancia de no fim do dia estar fadigado
e dormir sem me perceber desapontado
a quanto tempo eu fujo desse desabafo
a quanto tempo eu tenho medo de me perceber fracassado
....

Vida a dois menos um

sempre sonhamos com um futuro melhor
esperamos encontrar a pessoa amada
planejamos uma vida acomodada

triste é a verdade de ver
que a vida não segue nossas linhas
que meus versos já não dizem o que devia

supor felicidade é absurdo
hoje vivemos em dois mundos
hoje lhe atrai um novo buscar
hoje eu não consigo te encontrar

me pergunto o porque dessa forma
se ainda estávamos esperando a hora
me pergunto porque agora
se não te ver é uma tortura, se te perder é minha maior derrota.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Não me ponha em palavras

Se minha boca já não é mistério

Não me procura

Se não me encontra em teus desejos encerra a tua busca

Por mais profundo que sentisse

Por mais apertado que o peito clamasse

Se já não me amasse

Por que não te calaste

Teu silencio me diria que você já não queria

Que ainda havia estrada e que preferia andar sozinha

No meu leito padeço em pedaços

Cacos de vida varridos e guardados

Pensamentos doem mais, mas não sei como não pensar

Se era melhor assim temo em suspiro pensar no pior

Caberia a um ser humano suportar?

Caberia a mim abandonar o desejo de te amar?

Não me ponha em palavras que o mundo nelas não se acaba

Não ponha em teus versos se no verso me avacalha

Não faça de contas que é feliz, pois na hora da partida partirá mais que a tua ida

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pescador de amor

Beija flor o que fizeste da tua vida

Bebestes do néctar

Da dose indevida

Perdeu sua dignidade

Sua coragem

E como se não bastasse

Seu AMOR

Beija flor como és imaturo

Jurava ter vindo pra viver o mundo

Jurava viver um amor profundo

E no final de tudo

Você mesmo o desgraçou

Beija flor o que fizeste

Com a mulher que mais quisesse

Com a sua primavera

Que lhe enfeitava com as flores mais belas

Beija flor o que foi que aconteceu

Esse comportamento não é seu

Não foi pelo ego

Nem foi por ser cego

Viu aos teus olhos

Uma estação inteira acabar

Meu dengo não me deixe

Pois meu objetivo é te fazer feliz

E não vivo a contendo

Se não tiver o seu sonho

Selacanto me encantando

A me mimar

Meu amor não me abandone

Pois agora o sol brilha

E sem você minha menina

Não tenho vontade de acordar

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pela Janela

Rápido! olhe na sua janela!!
Verás flores flor primavera
Não se esconda nas entrelinhas
Sei que sua vontade é a minha


Não se esconda onde eu te vejo
O teu corpo me traz desejo
Me aquece a boca
Me acciona o nervo


Não poda tua vida primavera
Que por mais que fosse bela
Belo brilho a me encantar
Vivera sempre na janela
Caule talo flor murchar


Se saísse pela porta
Me encontraria do lado de fora
Esperando, primavera
Tua primeira flor brotar
E em teus olhos ver a vida
Que aos meu olhos eu vi passa


As intenções são sempre bem claras
Vivo a vida na madrugada
A noite me consola o brilhante luar
O convite está feito
Lhe tiro desse espelho
E comigo vem morar...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SOBE PELO TETO

PORQUE EU PEÇO POUCO EXIGINDO MUITO

NÃO ME PERCO NO SEU MUNDO

NÃO SOU ISSO TUDO

EU EXIJO O QUE QUERO

QUERO TEU BEIJO MAIS DE PERTO

NO SILENCIO DO DESERTO

OU NO SEMITERIO

QUERO TEU BEIJO NA MINHA BOCA

TE DEIXANDO LOUCA

QUERO SUA MÃO NA MINHA COXA

APERTANDO TODA

QUERO SEU TOQUE MAIS SUAVE

DE MULHER AGRESTE

QUANDO SE RETA AINDA ME BATE

ME CHAMA DE PESTE

PORQUE EU PEÇO POUCO EXIGINDO MUITO

EU NÃO QUERO O SEU PASSADO SOU O SEU FUTURO

SE APROXIMA VEM PRA PERTO

NAO ME DEIXA QUETO

DEIXA O FOGO TE QUEIMANDO

SOBE PELO TETO


SÓ NÃO SOME DA MINHA VIDA

QUE ELA VIRA INVERNO

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

POR...

por que a cada segundo eu te amo mais?
pelo seu jeito de ser e pelo seu ser
pelos seus detalhes e pelos seus dengos
pelos beijos em seus olhos e seus olhos em meus olhos
por me fazer ver o mundo da sua maneira
por me fazer ver um mundo melhor
por me fazer sorrir quando penso em você
por me fazer querer ficar na cama mais um pouquinho
pra ver se sonho mais com você
por me fazer querer planejar um futuro
por me fazer ser mais responsável
por me dar um objetivo
(de te fazer feliz)
por me fazer viver tantas coisas boas
e ter a imensa vontade de viver muito mais
por querer te encher de beijos
por encher você de beijos
por sentir que ser duradouro não é sinonimo de ser chato
por não considerar a opinião dos mais velhos quando pergunto:
- você se casaria de novo?... (perdoai-os senhor, eles não sabem o que dizem)
por coisas tão simples mas que nos fazem felizes
por você gostar do meu carro velho (há controversas...)
por não ter vergonha de andar nele (hum rummmmmm)
por ter o abraço mais gostoso do mundo
por você ter nascido
por você ter corrido na chuva
por tanto "por" que por é pouco para por meu amor aqui
por simplesmente não saber porque te amo
e espero nunca saber... pra viver pra sempre
te amando.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dorminhoco

Preguiça de acordar
Estica perna
Estica braço
Sem coragem de levantar

Coberta quente
Perna dormente
Som de chuva
Meu deus isso é tortura

Celular desperta
Solução!
Soneca
Que eca, levantar as pressas

Chão gelado
Pé descalço
Quem pisa?
Vira pro lado

Celular toca
Ta na hora
Fecha a porta
Que eu vou me trocar

Levantar tão cedo
Dá aquele desespero
Uma preguiça de acordar

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A flor Murchou

Em tempos de filosofia
Casa-se flor
Casa-se tupia
Em tempos de poesia
Mata-se amor
Mata-se alegria
Festa do verde
Mato queimado
Queima-se a flor
Arranca-se o estampado
Abreolhos flor de lótus
Que tua beleza não vai durar
Se abrires como a tuas pernas
O mundo inteiro poderá enxergar
Morre-se flor
Morre-se amor
A música mais bela que ninguém cantou
E lá no canto ainda escondido
Canto eu? Lírico? Passarinho
Vendo flor queimar e murchar
Era bela poesia
Da flor que um dia nascia
Do perfume que trazia no olhar
Era pouca a imprudência
Pra não ver em seu ato a demência
De flor bela deixar secar
Morre flor morre passarinho
Coitado
Criado num ninho
Nunca vai aprender a voar
Por besta ou esperto
Apaixonou-se pela flor
Que sofreu ao ver murchar
Passarinho arruma teu ninho
Deita e fica quietinho
Só espera a vida passar
Pois não adianta brilhar primavera
Pois a vida é perversa
E vira na hora certa
Pelo puro prazer de te machucar
Fica calado em teu canto
Que do teu canto escorre o pranto
De que ama sem saber o que é amar
Passarinho morre em teu ninho
Vendo a flor, primavera e espinho
Que decidir não quer dizer acertar
Morre-se flor
Morre-se amor
A vida nem sempre é tão bela
Passarinho na sua janela
Beija-flor nem despertou
O interesse do seu amor
Chegada sua hora passarinho
Enterra tua vida em um pergaminho
Conta tua historia
Escreve a tua hora
Em fim, morre e vai embora
Nem flor nem amor
Passarinho que passou
Voou e se aquietou,
Bem longe do seu amor

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Brilho no olhar

Se em teus olhos não vejo não vejo luz
Não brilho
Se tua boca não me seduz
Desisto

Os seus abraços ainda são quentes
Sua companhia é muito presente
Ainda pergunto: o que pretendes?
Você já foi o meu melhor presente

Não se assuste com minhas revoltas
Já me foi dito que o mundo da voltas
Minha vida segue sempre meio torta
Há varias portas

Mas para abrir umas
Fecham-se outras
Hoje estou fechado
Mas não trancado

Há quem ainda tenha força
Pé na porta
Derruba e mostra
Que pode me seguir

Se segurar minha mão com força
Seguiremos juntos até o fim
Mas se você não quiser
Desista de mim

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Como Tatuagem

Como tatuagem me marco em teu corpo
Impresso em teu peito
Quente calor do desejo
Me sufoca em suas pernas
Me prende em suas mãos
Me aperta com força em sua direção
Como tatuagem me deixa marcado
Impresso em teu peito
Estampado
Me arranca a carne com as unhas
Enquanto arfa em meu pescoço
Minhas mãos delineando o seu corpo
Me sobe o fogo
Suor escorrega
Segura nas pernas
Mão cheia a te acariciar
Meche a cintura
De forma que beira a loucura
Esfrega o corpo
Como se um fosse o do outro
Me deixa louco