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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pela Janela

Rápido! olhe na sua janela!!
Verás flores flor primavera
Não se esconda nas entrelinhas
Sei que sua vontade é a minha


Não se esconda onde eu te vejo
O teu corpo me traz desejo
Me aquece a boca
Me acciona o nervo


Não poda tua vida primavera
Que por mais que fosse bela
Belo brilho a me encantar
Vivera sempre na janela
Caule talo flor murchar


Se saísse pela porta
Me encontraria do lado de fora
Esperando, primavera
Tua primeira flor brotar
E em teus olhos ver a vida
Que aos meu olhos eu vi passa


As intenções são sempre bem claras
Vivo a vida na madrugada
A noite me consola o brilhante luar
O convite está feito
Lhe tiro desse espelho
E comigo vem morar...

Um comentário:

  1. Poeta!
    Belíssimo poema...
    Você também me faz flutuar na subjetividade de cada palavra, viajo nos posibilidades de entendimento que se escondem em cada verso; e isso sempre, quando trata-se dos seu escritos.

    "Sair pela porta
    Pode tao fácil não ser
    Para alguém que vive trancado
    Sair, morte de algo pode ser"

    Me deu vontade de escrever essa estrofe.
    Um beijo, Menestrel.

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